A cigarrinha-do-milho aliada à estiagem já provocou a perda de 70% da produtividade das lavouras catarinenses.

A negativa dos bancos em autorizar o pagamento do seguro agrícola aos produtores de milho de santa Catarina atingidos pela praga da cigarrinha tem preocupado a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (FAESC).

A entidade acionou o Governo Federal e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para intercederem pelo setor. Caso não haja ressarcimento, a FAESC teme desistência da maioria e migração para outras atividades, agravando o problema de escassez de milho no Estado.

A cigarrinha-do-milho aliada à estiagem já provocou a perda de 70% da produtividade das lavouras catarinenses. A estimativa é que a safra 2020/21 deva chegar, no máximo, a 1,5 milhão de toneladas – 1,2 milhão a menos que o previsto. Se confirmada, Santa Catarina terá que importar mais de cinco milhões de toneladas de milho no ano, impactando nos custos de produção das agroindústrias e no preço final dos alimentos. O vice-presidente da FAESC, Enori Barbieri, comenta a situação:

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