"Ansiosamente esperamos que SC finalmente seja inserida no contexto logístico nacional", destacou Mario Aguiar, em reunião virtual (foto: Filipe Scotti).

O Plano Nacional de Logística, que está em fase de consulta pública, atende uma antiga reivindicação da FIESC de que as definições dos projetos considerem o valor agregado das cargas e não apenas o volume delas. “O PNL incorpora a carga industrial, iniciativa que sempre foi reclamada e citada pela FIESC ao Ministério da Infraestrutura”, afirmou o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC), Mario Cezar de Aguiar, durante a reunião virtual conjunta da Câmara de Transporte e Logística da entidade e do Conselho de Infraestrutura, na qual o Plano foi apresentado. Segundo Aguiar, a FIESC está analisando o PNL e apresentará propostas até o dia 30 de abril, quando se encerra o prazo da consulta pública. “Ansiosamente, esperamos que Santa Catarina finalmente seja inserida no contexto logístico nacional”, acrescentou Aguiar. As prioridades são a implantação dos eixos ferroviários leste-oeste e litorâneo, que liga os cinco portos catarinenses, que, em 2020, registraram crescimento no volume de cargas, alcançando um total de 51,7 milhões de toneladas.

O PNL foi apresentado pelo diretor de Planejamento do Ministério da Infraestrutura, Tito Livio Pereira Queiroz e Silva, e pelos representantes da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Leandro Rodrigues e Silva e Tiago Baroni. 

Segundo Aguiar, a FIESC está avaliando com cuidado o PNL e se manifestará formalmente, tanto na consulta pública quanto diretamente ao Ministério da Infraestrutura, com o intuito de garantir e cobrar a inserção de Santa Catarina no contexto logístico nacional.

Os representantes do Ministério da Infraestrutura e da EPL citaram que o Plano traça cinco cenários para 2035, com base nos dados de 2017. Conforme Tito Lívio, o PNL traz visão integrada de todos os modais, antecipa necessidades e oportunidades, separa os níveis de planejamento, realiza análise integrada e sistêmica e contempla método de planejamento que permite a melhoria contínua. Os representantes da EPL, empresa que está elaborando o plano, destacaram que o PNL traz vantagens como o aumento da velocidade média de transporte de cargas e de passageiros, redução do custo proporcional do transporte no Produto Interno Bruto (PIB), a redução proporcional das emissões de gases do efeito estufa e aumento da segurança.

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