Raimundo Martins, jornalista.

Ontem à noite eu liguei para a Esperança. Precisava falar com alguém que sempre vê como possível a realização de sonhos impossíveis. Aí falei da vontade que nasce do desejo de viver tudo como era antes. De poder sair, conversar, abraçar, beijar, tocar, amar, sem medo de contágio. Então supliquei para ela, a Esperança, que não me abandonasse, senão eu cairia nos braços da Tristeza.

Ela sorriu e disse: “Estarei sempre ao teu lado, até que as estrelas parem de brilhar.” Dormi como há muito tempo não dormia e sonhei que elas, as estrelas, brilhavam para mim.

Por Raimundo Martins.

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