23.12.2023.

(Foto: divulgação Freepik)

A fonte eólica, que usa a força dos ventos para produção de energia, já é conhecida no Brasil. A presença de turbinas em terra, no entanto, não é a única forma de geração de eletricidade. É possível colocá-las também no mar, a chamada energia eólica offshore. Realidade na Europa, Ásia e América do Norte, a eólica offshore começou a dar seus primeiros passos no Brasil, com pedidos de licenciamento no Ibama.

Até 30 de agosto deste ano, o órgão ambiental contabilizava 78 pedidos de licenciamento, somando 189 GW de potência instalada – quase a capacidade total de energia já instalada centralizada no país e conectada ao Sistema Interligado Nacional (194 GW).

A capacidade de exploração e as principais barreiras para o desenvolvimento de projetos constam do estudo Oportunidades e desafios para geração eólica offshore no Brasil e a produção de hidrogênio de baixo carbono – elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e que será lançado na terça-feira (12), em Brasília, no evento pré-COP 28. O encontro vai reunir o setor produtivo, o governo e a sociedade civil para debater assuntos da Conferência da ONU sobre Mudanças Climática, que vai ocorrer em Dubai entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro.

A consolidação dessa cadeia de valor no Brasil pode impulsionar a economia e facilitar a retomada da industrialização. Além de oferecer uma fonte de energia limpa e renovável, o setor vai: atrair empregos e investimento; estimular o desenvolvimento tecnológico e científico; apoiar a promoção do hidrogênio de baixo carbono no país.

Com informações da CNI

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