Entre 66 economias emergentes, o Brasil se destaca como referência nos pilares de finanças sustentáveis: Integração Ambiental, Social e de Governança (ESG), Riscos Relacionados ao Clima e à Natureza, e Sustentabilidade de Gestão e Financiamento. É o que mostra o relatório deste ano da rede de reguladores do setor financeiro, bancos centrais, ministérios das Finanças e Meio Ambiente, o Sustainable Banking and Finance Network (SBFN).
No Global Progress Brief de 2024, o Brasil melhorou sua posição e encontra-se em estágio “consolidado” na agenda das finanças sustentáveis, em que são avaliadas as políticas, regulações e iniciativas voluntárias dos países, como a autorregulação. Juntam-se a ele China, Indonésia, Colômbia, México e Geórgia.
“No relatório Global Progress Brief de 2024, o Brasil foi classificado em posição de destaque no campo das Finanças Sustentáveis, subindo sua classificação, de acordo com o International Finance Corporation (IFC), organismo internacional que apoia o SBFN”, afirma Leticia Gomes Maia, da Gerência de Sustentabilidade e de Relacionamento com Investidores Internacionais de Portfólio do BC
O relatório destaca as principais conquistas, inovações e oportunidades nos mercados emergentes e nas economias em desenvolvimento, em linha com a estrutura de medição do SBFN, abrangendo três pilares do financiamento sustentável: Integração Ambiental, Social e de Governança (ESG), Riscos Relacionados ao Clima e à Natureza, e Sustentabilidade de Gestão e Financiamento.
O BC segue avançando na regulação sobre sustentabilidade, um dos pilares da Agenda BC#, e recentemente lançou consulta pública para aprimorar as regras de divulgação das informações relativas aos riscos sociais, ambientais e climáticos das instituições financeiras. Deixe a sua contribuição até 28 de junho em Consultas Públicas Ativas (bcb.gov.br).
