Queijos Balbinot e ATeG Agroindústria: uma parceria que deu certo

12.12.2023.

Com o Selo ARTE, a produção passou a ser comercializada nacionalmente. (Foto: Acervo da família Balbinot)

A relação da família Balbinot com a produção de queijos começou por volta da década de 1970, quando a jovem lrma Corso Balbinot iniciou a fabricação na cozinha de casa. A tradição foi mantida e atualmente a família gerencia a agroindústria Queijos Balbinot, na Linha Perondi, interior de Guaraciaba. Com o acompanhamento do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) para agroindústrias artesanais, iniciado em 2021, a empresa tem se destacado nacionalmente com sua produção.

Vanderlei Balbinot e Elizete Balbinot, pais de Aline, Alana e Ariel Balbinot, iniciaram a profissionalização dos queijos da família em meados de 2010, quando construíram um novo espaço. Diante da necessidade de um responsável técnico para atuar no estabelecimento, a filha mais velha, Aline, foi estudar para a função e formou-se Técnica em Agroindústria no Instituto Federal de Santa Catarina, campus São Miguel do Oeste. Seis anos após a construção da agroindústria, em 2016, conseguiram o registro no Sistema de inspeção Municipal (SIM) de Guaraciaba/SC e passaram a produzir queijos tradicionais e temperados com o leite oriundo da propriedade.

“Entre 2016 e 2021 nós tínhamos uma gestão conjunta da propriedade com a produção de leite e a de queijo. Naquele ano a propriedade como um todo foi dividida em duas empresas. A produção de leite é de responsabilidade e administração dos meus pais, que são atendidos pela ATeG Leite. A produção de queijos e derivados é gerida por mim e meu companheiro, que também integramos o programa da Assistência Técnica e Gerencial do Senar voltado à agroindústria artesanal”, explica Aline Balbinot, responsável pela empresa.

GRANDES CONQUISTAS

Um grande marco para a história da família foi a conquista do Selo ARTE. “Durante o acompanhamento do Senar, nós identificamos que a nossa agroindústria tinha potencial para fazer a solicitação do selo que garante que a produção é de fato artesanal. Com a ATeG nós conseguimos conquistar esse selo, o que permitiu que a nossa comercialização fosse mais rápida e que a produção passasse de âmbito municipal para o âmbito nacional, ampliando os nossos mercados”, ressalta Aline. Além disso, o acompanhamento também foi marcado pelo trabalho de desenvolvimento de novos produtos na agroindústria como o queijo ao vinho, o queijo da Nona Irma e o doce de leite da Tia Bete.

O presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, valoriza o caminho traçado pela família e afirma a importância das agroindústrias artesanais. “Um elo entre o campo e a cidade. Geram emprego e renda, preservam a cultura local e fortalecem a agricultura familiar”.

  “A agroindústria artesanal possibilita uma grande mudança na vida de pequenos produtores rurais e é isso que o Sistema Faesc/Senar-SC busca promover por meio do Programa de Assistência Técnica e Gerencial”, salienta o superintendente do Senar/SC, Gilmar Antonio Zanluchi.

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