Obras de colecionadores e raridades integram exposição inédita em Florianópolis

18.03.2024.

Obra de Martinho de Haro que estará na exposição na Helena Fretta Galeria de Arte

Com mais de 30 anos de história em Florianópolis, a Helena Fretta Galeria de Arte recebe a partir de 21 de março mais uma edição da exposição ‘Arte Catarinense – memória preservada’. A abertura, com entrada gratuita, será a partir das 19h.

Segundo a galerista Helena Fretta, nesta edição, serão apresentadas 60 obras, entre pinturas, desenhos e esculturas que foram produzidas entre 1959 e 2014, por 13 artistas já falecidos. As obras de colecionadores e raridades, que integram a coleção Helena Fretta, estarão disponíveis para aquisição.

“Em 2018 realizamos a primeira edição dessa exposição e que estará presente no nosso calendário expositivo todos os anos. Com ela, queremos reafirmar o nosso compromisso com a arte catarinense e não esquecer daqueles artistas que ajudaram na construção dela”, compartilha Helena.

Memória preservada

Na exposição será possível ver de perto trabalhos de: Aldo Beck (1919-1999), Eli Heil (1929-2017), Elke Hering (1940-1994), Hassis (1926-2001), Malinverni Filho (1913-2001), Martinho de Haro (1907-1985), Meyer Filho (1919-1991), Paulo Gaiad (1953-2016), Pléticos (1924-2020), Rodrigo de Haro (1939-2021), Schwanke (1951-1992), Valda Costa (1951-1993) e Willy Zumblick (1913-2008).

São artistas nascidos em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, França e na antiga Iugoslávia, hoje Croácia, que ganharam notoriedade e fazem parte da história das artes em Santa Catarina.

Na primeira edição da ‘Arte Catarinense – memória preservada’, em 2018, o Janga, João Otávio Neves Filho, que era membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA), escreveu o texto de apresentação. Num trecho, destacado abaixo, o artista, curador e crítico de arte resumiu muito bem, independente do tempo, o que uma exposição como essa significa. “Estes artistas que nasceram em Santa Catarina ou aqui decidiram viver, nos deixaram um importante legado, fundamental para a construção de nossa própria identidade e memória. São obras que nos permitem refletir sobre quem somos, de onde viemos e para onde poderemos ir”, escreveu Janga, falecido em 2018.

A mostra poderá ser visitada gratuitamente de segunda a sexta, das 10h às 18h e aos sábados, das 10h às 13h, até 20 de abril, na Helena Fretta Galeria de Arte, que fica na Rua Presidente Coutinho, 532, no Centro de Florianópolis.

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