Indústria discute agenda da descarbonização

02.11.2023.

Governo de SC, SENAI-SC, LuxCs e SCGás apresentaram as ações em curso, com foco na economia de baixo carbono

A agenda da descarbonização foi discutida em reunião conjunta das câmaras da Agroindústria, Energia, Florestal, Meio Ambiente e Sustentabilidade e Transporte e Logística da FIESC. No encontro, realizado nesta quinta-feira, dia 26, representantes do governo de SC, SENAI-SC, LuxCs e SCGás apresentaram as ações em curso, com foco na economia de baixo carbono.

“Hoje, com as câmaras reunidas, continuaremos a discussão da gestão de carbono. É um tema que está na pauta da indústria. Recentemente, foi aprovado no Senado legislação sobre a gestão de carbono no Brasil. Toda a empresa que emite mais de 10 mil toneladas por ano de gases de efeito estufa vai precisar reportar a uma agência que será criada e fará a gestão de carbono das empresas”, explicou o presidente da Câmara de Meio Ambiente, José Lourival Magri, que coordenou a reunião. Ele ressaltou que taxação de carbono e comércio de carbono estarão na pauta da Conferência do Clima, a (COP 28), que será realizada nos Emirados Árabes Unidos, de 30 novembro a 12 dezembro.

O engenheiro agrônomo da Epagri, Humberto Bicca Neto, apresentou o Plano Estadual ABC+SC 2020-2030, com foco na descarbonização das cadeias produtivas catarinenses. O projeto pretende gerar um potencial de mitigação de emissões de 86,78 milhões de toneladas de carbono – o que equivale a um investimento de US$ 4 bilhões até 2030. O plano tem como eixos orientadores o enfrentamento dos impactos adversos da mudança do clima, o aumento da resiliência no meio rural e a sustentabilidade do setor agropecuário. É uma iniciativa do governo catarinense em conjunto com a iniciativa privada. 

Mercado de crédito de carbono: é o sistema de compensações de emissão de carbono ou equivalente de gás de efeito estufa. Isso acontece por meio da aquisição de créditos de carbono por empresas que não atingiram suas metas de redução de gases de efeito estufa (GEE) daqueles que reduziram as suas emissões.

No caso dos mercados regulados, há interação entre os setores regulados nesse sistema que podem comprar e vender emissões de GEE (de acordo com permissões estabelecidas em regulamento). Já o mercado voluntário permite que empresas, ONGs, instituições e governos assumam a responsabilidade de compensar as próprias emissões, comprem créditos de carbono de projetos de terceiros que resultem na redução efetiva das emissões ou captura de carbono.

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