Artesanato despertando o empreendedorismo

Florianópolis, 06.09.2022.

A secretária do CEAES Fabiana Lopes Ribeiro explicou sobre a missão do conselho e as atividades realizadas.

 Com a intenção de fortalecer a economia criativa do município de Pinhalzinho e apresentar instituições que possam contribuir nesse processo foi realizado o Seminário do Artesanato, de maneira híbrida, com a participação de 30 pessoas. A iniciativa integrou a Semana de Arte e Cultura, que foi promovida pelo Conselho Municipal de Política Cultural de Pinhalzinho (CMPC), com o objetivo de trazer assuntos interessantes dentro de cada área setorial da instituição.

A programação contemplou mesa redonda com três explanações: “A atuação da Coordenação Estadual do Artesanato de Santa Catarina” apresentada por Fabiana Lopes Ribeiro, “A FAPASC e a importância do associativismo para o setor artesanal” abordada por Paulo Baasch e “O resgate da identidade cultural como forma de agregar valor ao trabalho artesanal” com Simone Amorim.

Para a arquiteta, artesã, produtora cultural e presidente do CMPC, Saloá Calazans, as informações compartilhadas foram de extrema importância já que a maioria dos artesãos presentes não tinham o conhecimento de todas as oportunidades que estão acessíveis para eles. “Os participantes começaram a olhar para suas peças e seus ateliês de uma maneira diferente. Entenderam que precisam e devem se posicionar como artistas e como empreendedores”, analisou.

FORTALECIMENTO DO SETOR

A secretária do Conselho Estadual do Artesanato e da Economia Solidária (CEAES), Fabiana Lopes Ribeiro, explicou que a missão do conselho é melhorar a comunicação do setor, formar mais avaliadores do artesanato nos municípios, fortalecer sua atuação, atuar em parceria com o Sine, construir uma marca para o artesanato catarinense, apoiar a realização de mais ações de comercialização e trabalhar pela valorização e o reconhecimento do artesanato. “Nossos valores estão alicerçados no trabalho humanizado, no potencial de desenvolvimento das regiões, na produção com valor agregado e no incremento de renda”, frisou.

A coordenadora do Programa de Artesanato do Sebrae/SC Simone Amorim explicou sobre como agregar valor ao trabalho artesanal para que a atividade seja reconhecida por sua contribuição econômica. “O artesanato é uma das mais ricas formas de expressão cultural, com características próprias e criatividade. Por isso, quanto mais características locais e únicas mais será valorizado”, ressaltou. Como orientações citou a importância das características presentes no território, conjunto de símbolos, resgate da cultura local, inspiração no lugar de origem, costumes singulares. “Conhecer a história é o ponto de partida”, reforçou.

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