Santa Catarina atualiza lista de Fauna Ameaçada de Extinção

30.01.2024.

Sporophila beltoni (patativa-tropeira) – Foto: Raphael Zulianello

As listas de espécies ameaçadas de extinção são ferramentas fundamentais para orientar as estratégias de conservação para reduzir as perdas de biodiversidade. Elas identificam as espécies que sofrem ameaças à sua sobrevivência em uma determinada região, e que necessitam de ações emergenciais para evitar sua extinção. Também alertam para as ameaças que impactam negativamente a conservação das espécies.

As listas são elaboradas com a utilização do método científico de avaliação do risco de extinção, feito pela União Internacional para a Conservação da Natureza. Este é um método globalmente consagrado e amplamente utilizado como modelo em diversos países e instituições governamentais de diferentes esferas.

Santa Catarina passou a dispor deste instrumento a partir da publicação de uma resolução de 2011, a qual reconhece a Lista Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção do Estado. O trabalho avaliou 1.900 espécies das quais 261 foram consideradas ameaçadas de extinção ao final do processo. 

A Resolução Consema Nº2 de 2011 determina que a lista deverá ser reavaliada a cada cinco anos, sob coordenação técnica do IMA com anuência do Consema. Transcorridos 12 anos, a atualização da lista de fauna ameaçada de Santa Catarina é tarefa premente.

Com apoio do Projeto Pró-Espécies: Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas, está aberta a seleção para contratação de consultoria a fim de conduzir, em conjunto com o IMA, a atualização da Lista Oficial de Espécies da Fauna Ameaçadas de Extinção de Santa Catarina, com o uso do método de categorias e critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza.

A Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção Pró-Espécies: Todos contra a extinção é uma iniciativa do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) que tem como objetivo adotar ações de prevenção, conservação, manejo e gestão para minimizar as ameaças, o risco de extinção e melhorar o estado de conservação das espécies ameaçadas.

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