Nugali Chocolates comemora 20 anos de redescoberta do cacau brasileiro

01.04.2024.

Foto: Divulgação

A Páscoa de 2024 marca duas décadas do processo de redescoberta do cacau brasileiro. Em abril de 2004, em meio à quebradeira nas lavouras provocada pela vassoura-de-bruxa, uma nova fabricante de chocolates apostou na transformação da commodity em matéria-prima premium. Desde então, o mercado nacional passou por uma revolução, com prêmios internacionais, empresas surgindo ano após ano e o consumidor reaprendendo a degustar chocolate.

A Nugali Chocolates, de Pomerode (SC), foi a primeira marca nacional a controlar a produção desde a plantação de cacau até a barra (o chamado bean to bar). Até hoje é uma das líderes do segmento no Brasil, produzindo 200 toneladas por ano — cerca de 20% de market share — e presente em quase 2 mil pontos de venda país afora.

Desde a fundação, os sócios Maitê Lang e Ivan Blumenschein, ex-executivos da Embraer, procuravam cacauicultores que desejassem transformar o próprio negócio, com foco em qualidade e não em volume. Assim surgiram as primeiras parcerias no sul da Bahia, mantidas até hoje.

— As cooperativas de cacauicultores com quem trabalhamos entenderam que o cacau fino é uma oportunidade de agregar valor ao insumo e acabar com a dependência dos grandes compradores. A passagem do tempo provou que nesta abordagem o negócio é mais sustentável e justo — avalia Blumenschein.

Os chocolates bean to bar da Nugali têm mais sabor de cacau, menos açúcar e levam apenas ingredientes naturais. Em lugar das gorduras hidrogenadas, a empresa só usa manteiga de cacau. Até a baunilha é natural. Aromatizantes ou realçadores de sabor passam longe da fábrica.

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