50 anos do Nucleovet

Florianópolis, 11.10.2021

Ex-presidentes, autoridades e associados participaram da solenidade

Evento na sede da entidade, em Chapecó, registrou o cinquentenário, com participação de associados e autoridades.

Homenagem aos ex-presidentes, lançamento do e-scrapbook “Vetor de Desenvolvimento”, inauguração do salão de festas e do novo campo de futebol marcaram as comemorações do cinquentenário do Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (NUCLEOVET). O evento festivo ocorreu no sábado (9) e reuniu associados e autoridades, na sede da entidade, em Chapecó (SC). 

O e-scrapbook é um recorte de memórias intermídia. De autoria de Julmir Ceccon, resgata e eterniza a história do NUCLEOVET. Fotos, vídeos, atas e documentos deram origem ao material. Os melhores momentos dos depoimentos que geraram o impresso foram transmitidos em vídeo durante a solenidade do cinquentenário. “Tínhamos o desafio de trazer essa história e não deixar ela se perder. Foi uma responsabilidade e uma grande honra produzir esse material e tentar transmitir um pouco de tudo o que o NUCLEOVET representa”, sublinhou o presidente da entidade, Luiz Carlos Giongo. De acordo com Giongo, o trabalho desenvolvido nestes 50 anos foi de superação e inovação. “Agora, o futuro nos desafia. Continuar crescendo é um compromisso de todos para que possamos construir os próximos 50 anos do NUCLEOVET”.

Placas de homenagens e os primeiros exemplares do e-scrapbook foram entregues aos ex-presidentes do NUCLEOVET. O fundador e primeiro presidente, Rubem Cesar Farah, salientou que o NUCLEOVET foi criado porque a classe precisava de uma representação e iniciou sua atuação com uma ampla campanha para a erradicação da febre aftosa em Santa Catarina. “Esse foi o marco de desenvolvimento do agronegócio no Estado. Sem essa segurança era difícil avançar. Hoje, graças a campanha que reuniu os médicos veterinários, que deram importante contribuição, Santa Catarina tem o título de estado livre de febre aftosa sem vacinação”.

O secretário de Estado da Agriculta, da Pesca e do Desenvolvimento Rural, Altair Silva, salientou sobre o status sanitário de Santa Catarina, diferencial alcançado por meio de um trabalho conjunto que envolve os médicos veterinários e zootecnistas. “Neste ano, já exportamos mais de US$ 2 bilhões de dólares. Nossos produtos são enviados para países exigentes e isso só é possível devido ao excelente status sanitário que temos”, frisou, ao acrescentar a importância do conhecimento para impulsionar o agro e transformar a vida das pessoas. “O NUCLEOVET contribui também nesse aspecto, ao realizar os Simpósios nas áreas de avicultura, suinocultura e bovinocultura de leite”.

HISTÓRIA

O NUCLEOVET foi fundado em 9 de outubro de 1971. Foi um dos primeiros núcleos criados em Santa Catarina, atendendo uma solicitação da SOMEVESC, que queria implantar associações regionais da classe no Estado. Desde sua fundação, a finalidade é promover o aperfeiçoamento de médicos veterinários e zootecnistas, promoção e compartilhamento do conhecimento e de tecnologias voltadas para o agronegócio. Também busca a união dos profissionais da área pelo esporte e recreação, trabalhos sociais, conscientização da população para a saúde única (união entre a saúde animal, humana e ambiental), controle de zoonoses e o importante papel que esses profissionais desempenham na sociedade.

Nessa caminhada, passou a promover três dos principais eventos técnicos do Brasil e da América Latina, totalizando mais de 5 mil participantes: o Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), o Simpósio Brasil Sul de Suinocultura (SBSS) e o Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL). Esses eventos são referência em transferência de conhecimentos, aperfeiçoamento da classe, desenvolvimento de novas tecnologias, assim como troca de experiências nessas áreas. 

Aliado ao trabalho em prol da categoria, também promove ações para a sociedade. Tradicionalmente, o NUCLEOVET doa parte do valor das inscrições dos Simpósios para entidades. Entre 2020 e 2021, o NUCLEOVET doou importante quantia em dinheiro para o combate da covid-19 (principalmente no Hospital Regional do Oeste – HRO) e coordenou uma campanha de proteínas animais que arrecadou, comprou e fez doação de mais de uma tonelada de carne para diversas entidades.

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