
O mundo enfrenta desafios sanitários em várias áreas da pecuária intensiva, mas Santa Catarina continua uma ilha de sanidade reconhecida internacionalmente. Essa condição está na raiz do retumbante sucesso das exportações catarinenses, destaca o presidente do Sindicato da Indústrias de Carne e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), José Antônio Ribas Júnior. O Estado responde por 20% das exportações brasileiras de frango e 50% das exportações brasileiras de suínos.
Santa Catarina embarcou, no ano passado, 1,97 milhão de toneladas de carnes no ano (frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras) com alta de 6,6% e receitas de US$ 4,15 bilhões (alta de 3,2%).
“São diversos casos de doenças que grassam em vários países de todos os continentes e o Brasil segue livre”, assinala o dirigente, destacando que esse mérito resulta de um trabalho sério realizado por todos os segmentos envolvidos.
O presidente do Sindicarne realça o papel do ICASA (Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária) mantido pelas agroindústrias para o controle da sanidade que, em 2025, completa 20 anos de fundação. “O Instituto é um patrimônio nosso, um caso de absoluto sucesso de uma PPP (Parceria Público Privada) que está consolidado e prestando serviços relevantes a sociedade. Sempre seguindo orientações dos órgãos oficias, tais como CIDASC”.
Enfatiza que “isso não é sorte, é trabalho”, apontando que o engajamento dos produtores rurais e das agroindústrias, com o apoio do Estado, das entidades e órgãos de defesa sanitária, permitiu alcançar 1,9 milhão de toneladas exportadas em 2024, com crescimento de 6,6% sobre o ano anterior.
“Outros estados admiram o protagonismo catarinense. Nossos líderes tiveram a coragem, 20 anos atrás, de empreender nesta iniciativa. E hoje ela mostra-se acertada e geradora de resultados diferenciados. Santa Catarina tem se destacado por estas e outras frentes que permitem alcançar recordes e sonhar alto.”