Na obra Leviatã, publicada em 1651, Thomas Hobbes assinala que em primeiro lugar, como tendência geral de todos os homens, há um perpétuo desejo de poder e mais poder, que cessa apenas com a morte.
E daí segue que os mandatários se esforçam por garanti-lo, internamente através de leis, e no exterior através de guerras. E depois disto feito surge um novo desejo, um desejo de fama por uma nova conquista, um desejo de conforto e prazeres sensuais, um desejo de admiração, ou seja, um desejo de serem elogiados pela excelência em alguma arte, ou outra qualidade do espírito.
Por Raimundo Martins.
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