Eduardo Sattamini, Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia.

O ano foi marcado por investimento da ordem de R$ 4 bilhões, com destaque para projetos de geração eólica e implantação de linhas de transmissão.

A ENGIE Brasil Energia registrou receita operacional líquida de R$ 12,259 bilhões no ano de 2020, resultado 25% (R$ 2,454 bilhões) acima do apurado em 2019. O Ebitda atingiu R$ 6,484 bilhões, alta de 25,7% (R$ 1,326 bilhão) em comparação ao ano anterior. Já o lucro líquido foi de R$ 2,797 bilhões em 2020, montante 21% (R$ 486,2 milhões) superior ao alcançado em 2019.

Dentre os fatores que colaboraram para a evolução do resultado da Companhia em 2020, destacam-se a estratégia de gestão comercial e de portfólio, o crescimento orgânico através da Usina Termelétrica Pampa Sul e do Conjunto Eólico Umburanas, os efeitos da repactuação do risco hidrológico, responsável por R$ 967,7 milhões no quarto trimestre de 2020, além da contribuição da Transportadora Associada de Gás (TAG) e do segmento de transmissão. “Essa performance, mesmo diante dos efeitos da pandemia Covid-19, confirma a solidez financeira da Companhia”, menciona Marcelo Malta, Diretor Financeiro da ENGIE Brasil Energia.

Outro elemento relevante no resultado foram os custos operacionais, que se mantiveram estáveis mesmo com a entrada em operação de novos ativos. Além disso, as despesas financeiras tiveram um crescimento de R$ 783,1 milhões (57,8%), resultado principalmente do impacto da alta do IGPM sobre a correção das concessões a pagar e do aumento dos juros e correção monetária. É importante realçar que essa despesa é econômica, não gerando qualquer impacto no caixa da Companhia em 2020 e que os efeitos com a ascensão do IGPM serão recuperados ao longo dos próximos anos via reajuste dos contratos de venda de energia e de transporte de gás atrelados ao mesmo índice.

Em 2020, desconsiderando-se as paradas programadas, as usinas operadas pela ENGIE Brasil Energia atingiram índice de disponibilidade de 96,4%, sendo 99,7% nas usinas hidrelétricas, 76,9% nas termelétricas e 93,5% nas usinas de fontes complementares — PCH’s, biomassas, eólicas e fotovoltaicas. “Em meio à pandemia, nossos esforços se centraram em assegurar a oferta de energia – essencial à sociedade – e, ao mesmo tempo, proteger as pessoas, garantindo a saúde integral de nossos times e o apoio às comunidades nas quais a Companhia está inserida”, destaca o Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da Companhia, Eduardo Sattamini.

Foi essa consistência em seus resultados em meio aos desafios do ano de 2020 que possibilitou que o Conselho de Administração aprovasse a proposta de distribuição de dividendos complementares no montante de R$ 609,6 milhões (R$ 0,7471/ação), a ser ratificada pela Assembleia Geral Ordinária. O total de proventos relativos a 2020 atingiu R$ 2.016,8 milhões (R$ 2,4717/ação), equivalente a 100% do lucro líquido ajustado (desconsiderando a repactuação do risco hidrológico).

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