O Banco da Família cresceu 36% na concessão de crédito no primeiro semestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelo setor de serviços, refletindo a crescente demanda por financiamento entre pequenos empreendedores e prestadores de serviços. Mulheres, predominantemente atuando na informalidade, destacam-se como os principais beneficiários do crédito.
Um exemplo é Maria Helena da Silva, proprietária de um salão de beleza em Lages, que utilizou os recursos para investir no estoque, aprimorar o espaço, adquirir novos produtos e equipamentos. Segundo Maria, “Isso contribuiu significativamente para melhorar o retorno financeiro com o meu trabalho”.
Da mesma forma, Cesar Fernando Varela, um mecânico que pegou um empréstimo de R$ 25 mil para abrir sua própria oficina em Joaçaba, conseguiu quitar o empréstimo em cinco meses e já obteve outro de R$ 30 mil. Cesar afirma: “Agora, os recursos serão destinados à expansão do negócio”.
Elaine Amaral Fernandes, diretora do Banco da Família, destaca a importância do crédito para o progresso, afirmando que “sem crédito não há desenvolvimento”. Ela ressalta que as instituições de microfinanças desempenham um papel estratégico na geração de emprego e renda, atendendo diretamente a população mais vulnerável que não tem acesso ao sistema financeiro tradicional.
Sobre o Banco da Família
Fundado em 1998 em Lages, Santa Catarina, o Banco da Família atende clientes em 295 cidades nos três estados do Sul do Brasil, sendo reconhecido como a terceira melhor organização mundial no ramo das microfinanças, de acordo com o ranking da MicroRate (2021). Com uma trajetória de mais de duas décadas, o Banco realizou aproximadamente 450 mil operações que impactaram mais de 1,8 milhão de pessoas, com a liberação de quase R$ 2,7 bilhões em recursos.