ENGIE Brasil Energia registra alta de 30,5% no Ebitda do 1º trimestre de 2021

Florianópolis, 06.05.2021

Eduardo Sattamini, diretor-presidente e de Relações com Investidores da ENGIE Brasil Energia.

O período foi marcado pelo início da operação comercial de Campo Largo II, o que levou a Companhia a ultrapassar a marca de 1GW de capacidade instalada em eólicas e 1,2GW em fontes não convencionais

A ENGIE Brasil Energia (EGIE3) registrou Ebitda de R$ 1,738 bilhão no primeiro trimestre de 2021, alta de 30,5% (R$ 406 milhões) em comparação ao mesmo período do ano passado. Já o lucro líquido subiu 3,3% e alcançou R$ 529 milhões de janeiro a março deste ano, mesmo impactado pela variação do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) na correção das concessões a pagar. A receita operacional líquida da Companhia chegou a R$ 3,250 bilhões nestes primeiros três meses do ano, resultado 25,3% (R$ 655 milhões) acima do montante apurado no mesmo período de 2020. 

Dentre os fatores que colaboraram para a evolução do resultado da Companhia, destacam-se a ampliação da contribuição da Transportadora Associada de Gás (TAG) e do segmento de transmissão frente o mesmo período de 2020, além da redução de compras de energia, aumento do preço médio líquido de venda de energia e evento não recorrente, relacionado ao complemento nos valores da repactuação do risco hidrológico registrados no final de 2020.

De janeiro a março de 2021, desconsiderando-se as paradas programadas, as usinas operadas pela ENGIE Brasil Energia atingiram índice de disponibilidade de 95%, sendo 99,8% nas usinas hidrelétricas, 66% nas termelétricas e 91,1% nas usinas de fontes complementares — PCH’s, biomassas, eólicas e fotovoltaicas. 

A produção de energia elétrica nas usinas operadas pela Companhia foi de 9.938 GWh (4.601 MW médios) no 1T21, resultado 26% superior à produção do 1T20, consequência da melhor hidrologia da região Sul, onde se localiza grande parte das hidrelétricas da ENGIE Brasil Energia, além da entrada em operação comercial de aerogeradores do Conjunto Eólico Campo Largo II e do favorável regime de ventos na região Nordeste, onde está instalada sua capacidade de geração eólica.

Com base na solidez e consistência dos resultados conquistados em meio aos desafios que o País ainda enfrenta neste início de 2021, na Assembleia Geral Ordinária de 28 de abril, os acionistas aprovaram a proposta de distribuição de dividendos complementares ao exercício findo em 31 de dezembro de 2020, no valor de R$ 610 milhões (R$ 0,7471/ação), elevando o payout de 2020 ao patamar de 100% do lucro líquido distribuível (desconsiderando os efeitos da repactuação do risco hidrológico). 

“Ao mesmo tempo em que intensificamos nosso engajamento social diante dos desafios impostos pela pandemia, demonstramos excelência em nosso desempenho operacional, garantindo a oferta de energia e mantendo um crescimento consistente em nossos resultados”, destaca o Diretor-Presidente e de Relações com Investidores da Companhia, Eduardo Sattamini. 

A ENGIE segue com uma série de ações para o enfrentamento à Covid-19, entre elas a aplicação de testes em colaboradores e prestadores de serviços; participação no Projeto Aliança pela Vida; viabilização de usinas de oxigênio, em parceria com Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); campanhas de arrecadação de recursos para ajuda às comunidades do entorno da sede e usinas; adesão ao movimento Unidos pela Vacina, para compra de insumos utilizados no processo de vacinação, além da aquisição de medicamentos para intubação em parceria com outras empresas. 

Previsão de investimentos mantida para 2021

A ENGIE Brasil Energia manteve a previsão de investimentos mínimos da ordem de R$ 3,6 bilhões para o ano de 2021. “Orientados pela nossa estratégia de acelerar a transição energética para uma economia neutra em carbono, seguimos determinados a contribuir para a retomada econômica, com investimentos em geração de energia renovável e atuação em infraestrutura por meio dos projetos de transmissão. Estamos sintonizados com o grupo ENGIE em âmbito global, que prevê um crescimento acelerado em energia renovável e infraestrutura para os próximos anos”, diz Sattamini.

Os investimentos nos três primeiros meses do ano somaram R$ 982 milhões, dos quais R$ 944 foram milhões aplicados na construção dos novos projetos. As obras do Sistema de Transmissão Novo Estado, no Pará e Tocantins, continuam em andamento com 69% de avanço e previsão de entrada em operação em dezembro de 2021. O empreendimento recebeu investimentos, no primeiro trimestre, de R$ 472 milhões. No mesmo período, foram destinados R$ 234 milhões à implantação da Linha de Transmissão Gralha Azul, no Paraná, atingindo 83% de avanço da obra e entrada em operação prevista para setembro deste ano. O Conjunto Eólico Campo Largo II recebeu R$ 204 milhões entre janeiro e março e deve estar com a operação comercial completa no 3º trimestre de 2021. Já o Conjunto Eólico Santo Agostinho, com previsão de início das obras a partir de junho, recebeu R$ 34 milhões no mesmo período. 

Marca de 1GW de capacidade instalada em eólicas e 1,2GW em fontes não convencionais

O Conjunto Eólico Campo Largo II, localizado em Umburanas (BA), recebeu autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para iniciar as operações comerciais no primeiro trimestre de 2021. Até o momento, já foram adicionados 142,8MW à capacidade instalada da Companhia no Brasil, ultrapassando a marca de 1GW considerando todos os parques geradores eólicos em operação e 1,2 GW a partir de fontes renováveis não convencionais. A expectativa é que o empreendimento esteja operando em sua plena capacidade no terceiro trimestre de 2021, chegando ao total de 361,2 MW.

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